sexta-feira, 3 de julho de 2009

Solidão

Todas as madrugadas desce uma nuvem sobre o meu peito, todas as noites o basalto frio recolhe-me nos ossos onde alojo a alma, esta, que te clama, que te pranta e se não cala. Do mar sobem gritos de silêncionas águas retalhadas de um quase nada. No fio da navalha e na amurada, espumas rudes enfeitam sonhos perdidos em lágrimas de ternura. Todas as noites, no quase noite dos meus dias, morro por dentro, afogado nas lágrimas do meu canto.

2 comentários:

  1. Dias e noites la fora
    e eu sentada aqui
    A ver o amanhecer e o anoitecer
    Sonhos já não desabrocham
    Bocas já não cantam mais
    Ao verem o meu triste sofrer
    Vivo sem sentir o real da vida
    Vivo sem acreditar que você foi par da minha vida
    Jamais irei suportar pois
    apunhalaram meu peito
    Querem me sufocar
    Quando choro as lágrimas saem do coração
    E eu fico nessa triste solidão
    Bjs
    Mena

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